quarta-feira, 3 de março de 2010

Dubliners




Nada como um fim de semana repleto de sutilezas, como as de Charlie Parker e Bill Evans, Machado de Assis e da grande série, e nova, de J.J. Abrams (criador de Jornada nas Estrelas e Lost) Fringe - série excelente por sinal com a saga de Olivia Dunham, Peter e Walter Bishop, este um cientista tido como louco pela maioria das mentes comuns.

Mas ainda melhor do que tudo isso aí foi a aquisicao e leitura de uma obra espetacular de James Joyce, Dubliners - no Portuguës Dublinenses.


Seu estilo de escrita sublime, tranqüilo, sombrio em certos pontos arrebata o leitor que anseia por um texto de cunho muito internalizado, com foco no que se sente e se ve internamente, no que se pensa, em nostalgia; enfim, o texto de Joyce pode nao ser considerado sua obra-prima mas é um texto formidável mesmo sendo sutil, é um texto delicado nos aspectos das personagens mas mesmo assim agressivo por sua originalidade.


Enfim, sem mais delongas, hoje o disco que sugiro nao é bem um disco, mas uma sinfonia dos Grandes: a nona de Beethoven.




Amor é Lei, Amor sob Vontade.

ps: Este computador nao possui alguns acentos gráficos, sim.

2 comentários:

  1. Gosto de Dublinenses, mas dos textos mais "simples" de Joyce, ainda prefiro Retrato do Artista quando Jovem, até porque, sendo uma narrativa longa, percebe-se um Joyce com mais fôlego, evitando as economias que existem em Dublinenses. Mas, claro, como quase tudo o que o gênio irlandês escreveu - não gosto de Giacomo Joyce -, é obra-prima.

    A Nona de Ludwig? Com quem na batuta?

    Grijó

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  2. Um Maestro americano, só sei que é uma orquestra de Philadélfia

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