domingo, 21 de março de 2010
Diga Adeus a Lorna Love
Diga Adeus a Lorna Love, o conto no livro de mesmo título.
É, eu achei esse livro na biblioteca da Ufes. É, foi escrito magistralmente sem um quê linear, pois muda o nome das moças (assim como em Mulholand Drive) aos parágrafos (o que à primeira leitura não lhe remete a nada mas que talvez faça em algum momento).
Mas o texto não é apenas o texto, ele lhe remete a momentos da vida de qualquer um a observar alguém numa sala; a momentos em que você fuma seu cigarro calado pela madrugada afora não se preocupando com a hora ou se alguém espera.
Você observa. Você sente. E as moças são todas as moças com quaisquer nomes. Você está na sala e é muito bom aquele momento de silêncio ou de frases sem importância num diálogo igualmente sem importância. É apenas você, ela, os cigarros e a parede branca e coisas mais.
O disco de hoje é Worktime de Sonny Rollins, de 1955.
Amor É Lei, Amor sob Vontade.
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Nem posso comentar, caro Caio.
ResponderExcluirSó ler a agrdecer a generosidade.
Abraço.