sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Carisma ou Um Bom Representante Político

Ouço muito por aí que não se vota no Serra por falta de carisma ou até na Dilma também por falta de carisma e que se vota no Lula, por exemplo, porque tem carisma.

Mas pensem bem, vota-se em um cadidato por seu carisma ou pelo seu poder de gestão indubitável, por um sorriso ou por uma proposta de lei ou de projeto que possibilite ativos virarem capital?

É muito difícil crer em argumentos como: "ah, não convence, ele não tem aquele carisma", mas que bobeira sem tamanho, pois que não se deve gostar de quem governa e sim gostar do governo de quem representa.

Ontem numa aula de que gosto e em que também gosto da professora ela disse que não é convencida pelo Serra pela falta de carisma e que não votaria na Dilma de forma alguma. Afirmou gostar do Serra e de sua capacidade e linguagem, mas que ainda não estaria convencida de que votaria nele pela falta de carisma. Daí volto, por que ter de haver carisma em quem o que deve sobrar é capacidade e governabilidade?

Enfim, é uma tristeza a medida por um adjetivo não tão necessário de um cadidato. A falta do carisma pode ser ruim, mas a falta de escrúpulo ou de competência e grau de educação pode ser arrasadora.


Não podemos partir, esperamos por Godot

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Capixaba com Orgulho, Camará!

Bom, muito se vê por aí de Capixabas que preferem ir para outras cidades em outros estados e em outros países porque "em Vitória não tem nada", este é o argumento da maioria.
Pois bem, visto que não temos nada, por que é que o Estado só cresce em termos populacionais e financeiros e por que empresas multinacionais têm querido vir para cá ao invés de São Paulo, Rio, etc.?
Não ter nada é o quê, não ter onde 'baladar'? Mas lugar nenhum cresce com balada, camará.

Enfim, o meu foco hoje não seria falar do desenvolvimento capixaba em termos nacionais (o maior), mas sim chamar a atenção para um fato triste.
Todos querem um lugar melhor, mais bonito, mais bacana, com maior acesso à cultura e, claro, por que não?, baladas.
Porém, as coisas não vêm duma hora para outra. É preciso que tudo tenha a atenção devida para que os capixabas cresçam todos juntos e não somente o terreno, o espaço capixaba cresça para outras pessoas que venham pegar empregos aqui assistindo aos capixabas irem para outros lugares para conseguir os mesmos empregos (fazendo assim um fluxo tosco que consiste em uma troca de estados/cidades/países/etc.).

Bom, para terminar de ilustrar esta embrulhada já embromada, ontem fui à praia de Camburi para caminhar, correr, nadar, etc. e vi que há tanto lixo, mas tanto lixo que dá desgosto de se estar lá (a praia de Camburi é linda como nenhuma outra).
Comecei a catar o lixo, portanto, que havia em demasiada quantidade dentro da água: sacolas e sacos de pano. E à medida que catava o lixo mais eu o catava. E foi então que tive uma epifania de ordem civil.
Que tal nos organizarmos, os Capixabas, e ter comprometimento em limpar a cidade nós mesmos? Pois quem suja a cidade somos nós. Desta forma, se cada um de nós não só jogarmos o nosso lixo onde se deve jogar e ainda assim catarmos o lixo que fica pelo perímetro das lixeiras (uma coisa vergonhosa), assim poderemos facilmente limpar toda a cidade e fazer com que ela fique ainda mais bela, mais confortável e mais atraente para quem a visita e para nós mesmos.

É claro, de igual forma, que não seria da noite para o dia tal transformação. Saibamos, todavia, que a mudança virá de nós mesmos. Não adianta sentar ou trabalhar e assistir ao suposto progresso que ele não virá a partir da proatividade de uns poucos; o progresso vem, doravante, do esforço pleno de todos nós.

Nós somos os verdadeiros governantes e os governadores/senadores/deputados/etc., por sua vez, apenas nos representam: daí o nome democracia representativa.

Portanto, façamos a nossa parte, e criemos um espaço de invejar até os gaúchos, camará!


Não podemos partir, esperamos por Godot.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Tucano ou Petista?

Tenho visto entrevistas dos principais candidatos à Presidência da República e a única conclusão a que chego é que a querela Tucano x Petista/Lulista continua próxima do que foi nos últimos anos.

Um candidato acusa o outro e ambos os candidatos multados por apressarem as propagandas eleitorais.
Desta vez algo curioso é que o presidenciável Tucano não, ainda, atacou o atual governo, à parte críticas e análises políticas e econônimas (vide Entrevista Roda Viva com o Tucano). Quem o fez foi seu vice Índio Costa  do DEM, apontando e afirmando que "todos sabem que o PT tem ligação com as FARC e com o narcotráfico". O PT já tem resposta mas esta não está disponível no sítio Tucano porque o Tribunal Superior Eleitoral suspendeu através do ministro Henrique Neves por a resposta e o processo estarem sendo ainda analisados pelo plenário do TSE, portanto, os Tucanos não seriam obrigados a veicular a dita resposta (Fonte Estadão).

Não acho que tenha sido razoável ou pertinente a declaração do vice de José Serra por apresentar teor de calúnia, entretanto igualmente acho que o povo decidirá por si mesmo (ou não, por não ter plena competência para o fazer) e, logo, a resposta Petista não seria, de fato, tão necessária.

Mas voltemos à questão primeira: em quem votar?

Votar em um candidato com competência e estudo e experiência internacional econômica com mestrado e doutorado na própria disciplina Economia, que lutou pra chegar onde está por ser filho de feirantes ou na candidata comunista que acredita em ajudar os pobres sem os 'ensinar a pescar' - pois só se ajuda ensinando?

Votar na candidata supostamente ligada ao narcotráfico e que foi ligada a partidos de força armada ou votar num democrata e liberal?

Perguntas que eu não sei responder e que quando as dirijo a pessoas cada um me dá uma resposta diferente - sempre apontando o erro do candidato opositor a suas diretrizes.

Enfim, o que fazer? Esperar pelos debates em tevê aberta, pesquisar nos sítios eletrônicos (e se for tudo manipulado de forma que cada sítio dê a informação como bem entende?), ler os códigos e estatutos de cada partido (mas e se o que está no papel não for o que, de fato, vigora?)?

Muitas perguntas com mais respostas ainda.


Não podemos partir, esperamos por Godot

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Um Sorriso Inesquecível - "A Smile to Remember" de Charles Bukowski

"Um Sorriso Inesquecível"


A gente tinha peixinhos-dourados e eles nadavam de cá pra lá no aquário
que ficava na mesa perto do cortinado pesado que cubria a janela gigante
que a gente tinha e minha mãe, sempre sorrindo, queria que a gente ficasse feliz
e me dizia: "Henrique, seja feliz!" e ela tava certa porque é melhor ser feliz se der
Mas meu pai continuava a surrar a gente várias vezes na semana quando tava puto
porque não conseguia entender o que o atacava por dentro.

Mamãe e os peixinhos queriam ser felizes,
e ela surrada de duas a três vezes na semana
me dizia pra ser feliz: "Henquire, sorria! Por que você não sorri?"

E aí ela sorria, pra me mostrar como se deveria sorrir, e aquele
sorriso era o mais triste que eu já vi

Um dia os peixinhos morreram, todos os cinco,
eles boiavam na água com os olhos abertos e
quando meu pai chegou ele jogou eles pro gato
no chão da cozinha enquanto a gente olhava e mamãe sorria




(Charles Bukowski - tradução de Caio Costa Louback)












Não podemos partir, esperamos por Godot.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O tempo passa e você se dá conta de que não volta, o que você faz então?

Não importa se você pouco viveu, assim como eu, o que importa é que as boas coisas - que assim parecem agora - passaram e você está preso em um quarto com você mesmo, assim como eu.

Talvez o seu caso seja o contrário: as coisas ruins passaram, eis que tudo se fez novo. Hoje, no mais, falo com aqueles que amargam seus dias presentes.

Não é coisa de emo, nem feio amargar... todos fazem... e fazem, talvez, com coisas mais simples (por isso alguns censuram, por medo de ser pegos a amargurar o inamargurável). O que parece mais feliz pode tocar em sua ferida que ele admitirá amargurar, também (faça o teste. É comum acontecer dos mais "felizes" - que conceito é esse mesmo? - serem os mais sofridos)

Não se envergonhe, portanto, de amargurar: todos somos ressentidos. E de quem é a culpa?



Não podemos partir, esperamos por Godot.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Try, Just a Little Bit Harder

 Dê-se conta de que só chegará a algum lugar se você se esforçar sempre um pouco mais - e não sempre o mesmo tanto.

É assim.

Sabe Matemática? Alie-se com a Física também e Química e tudo mais nessa área: Física Quântica, Mecânica Quântica, Astro-Física, Física Nuclear, etc. Quer saber Literatura ou SOBRE Literatura, estude também História, Filosofia, Sociologia, Antropologia, Arte e História da Arte, Historiografia, Hermenêutica, Etimologia, aprenda diferentes línguas - inclusive as "clássicas" e mortas - e tudo mais que puder achar que se relacione. Quer aprender sobre Medicina ou prática médica? Não espere entrar numa instituição escolar que faça com que você aprenda: aprenda você mesmo - hoje temos a internet e estamos conectados às maiores Instituições Educacionais mundiais cliques distantes.

Não, não é uma aula motivacional ou "postagem auto-ajuda" nem nada do tipo: é simplesmente e mais importante um lembrete, especialmente a mim mesmo que leio meu blogue compulsivamente procurando erros que cometi.



Não podemos partir, esperamos por Godot.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Será Que Eu Vou Virar Bolor?

Tudo vem a sua cabeça, ou quase tudo (o que é tudo, anyway?) e você, o que faz? Como você lida com todo esse input do mundo? (input é tudo que é recebido)

Não há achismos, não há hipocrisia: eu sou tão capaz de falhar quanto Chomsky ou Becket ou Eistein ou Wittgenstein ou Freud.

E, E... não é porque você usa roupas que fazem você parecer "inteligente" ou porque você parece "inteligente" que você é de fato "inteligente"; porque você fuma ou não presta muita atenção à aparencia ou limpeza; porque você usa sandalhas de Hippies e saiões dos mesmos: nada disto fará você SER mais "inteligente" (que é outro conceito vazio, porque é relativo).

Eu sei, não faz muito sentido o que você lê. Pare pra pensar, porém, que nada é óbvio e que não existe o óbvio; que é apenas um conceito vazio "magicamente criado". Talvez não magicamente, mas Foucault em "A Ordem do Discurso" saberia dizer melhor.


Não podemos partir, esperamos por Godot.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Uma Nova Era, Talvez

Muito tenho pensado acerca do que devo ou não escrever; do que deveria ou não escrever... Talvez não haja muito o que dizer que já não tenha sido dito por mim ou por qualquer outro em qualquer época em qualquer lugar. Nevertheless espero com esta postagem fazer com que Uma Nova Era apareça, Talvez.

O que seria essa nova era? ah, há muitas expedições intelegíveis, tangíveis e razoáveis pra que essa pergunta seja respondida.

O primeiro reasoning é estabelecer que eu não preciso parecer inteligente ou intelectual porque eu sou ambas essas adjetivações (e não é só o que o EU que vive em mim que assim pensa). Claro que demasiado moço, mas de total provisão e potencial.

O sengundo seria que os temas deste blogue não mais NECESSARIAMENTE precisarão ser sobre livros ou música. Não há razão pra que livros e música sejam as coisas mais importantes da existência.


Fico satisfeito com dois reasonings apenas...
E agora devo me encaminhar para o novo mundo da nova era que consistiria em escrever sobre tudo e nada; o chato e o interessante; o triste e o divertido (sendo que tudo e nada, chato e interessante, triste e divertido podem ser a mesma coisa).

Em conclusão, hoje há a distinção real ou verdadeira, que é biased porque parte do que eu, e eu simplesmente, tomo como real e verdadeiro de que não há nada a fazer e não há razão nenhuma pra nada: portanto não há mal nenhum em criar realidades além do que em que realmente vivemos e do que realmente somos (poeira cósmica) desde que saibamos, ou que eu saiba pelo menos, que não passa de uma Mayra, de uma doce e cruel ilusão (doce por ser boa e cruel por ser apenas fantasia) e que mesmo a realidade como a temos e achamos que temos não passa de uma Mayra.

Não podemos partir, esperamos por Godot.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Updike


 Autor da Saga *Rabbit* com quatro "romances" e uma novela, naturalmente um pouco mais curta. Também autor de Couples que ainda não li também mas que não vem ao caso.

Updike, que morreu ano passado, nasceu na Pennsylvania e morreu em Massachusetts nos Estados Unidos.

Entretando o que deve ser ressaltado em Updike é que, quase que incrivelmente e absolutamente arrebatadoramente, sua linguagem é densa e complicada e complexa (esta mais que aquela) e ainda assim, este fato que é o super interessante, muito informal.

Mas como assim, isso tudo falado e ainda assim informal? ele é meio escancarado por ao descrever as nadegas de uma garota gordinha ("a chunk girl", como a chama) ele faz uso de gírias combinadas de alguns quatro adjetivos à palavra "Can", que se referiria à bunda mas que pode significar, e é mais usada nesse sentido, lata (de lixo - garbage can, de refrigerante - soda can, enfim...) em seu conto *A&P*.


Enfim, não creio que haja nada mais que queria dizer sobre esse grande, mesmo porque não sei muita coisa - só o que li, é claro.


Disco de hoje é American Beauty de Grateful Dead

quinta-feira, 25 de março de 2010

Fim-de-Semana


Sabe o que é uma ótima combinacao, além de Kubrick e Pringles ou Jazz e chuva? Tudo isso junto.


Café e Machado de Assis, em seu maravilhoso Memórias Póstumas de Brás Cubas. Link Wray, em Sway, e Café e Pringles. James Joyce em Dubliners, Coca-Light Plus e The Who em sua doce, pequena e linda faixa `Tommy Can You Hear Me` da belíssima ópera Tommy.

Contra Filé, salada verde, suco de laranja, Alice Through the Looking Glass, Café de novo.

E pra finalizar, Eveline de Dubliners ao som de Chet Baker e Charlie Parker.

Isso tudo, ou quase nada, constitue um belo fim de semana...


e pode ser variado.


Pode começar com café e torrada integral com geléia de amora e a Folha de São Paulo. Depois um pouco de Sonny Rollins. Daí uma fruta como um morango fresco, por exemplo. E daí uma leitura dum capítulo de Sígnos de Umberco Eco.

No almoço pode ser makimonos de salmão com caviar acompanhado de vinho do porto seco, uma taça; talvez também algumas peças de salmão fresco levemente banhado no Shoyo.

Então Woody Allen com café.

Uma cochilada.


Pães novos, franceses e pequenos com a manteiga President francesa ou a Aviação mesmo com Iogurte de mamão ao ler alguma coluna de humor ou cultura na Folha.

Talvez um Heidegger pra curtir um pouco os neurôneos pra fazer voltar a cama de cansaço por tentar entender o alemão.


Enfim, há muitas boas formas de se passar um bom fim-de-semana.






Hoje sugiro Revolver dos nossos besouros com "a". (essa é pra quem sabe)



Amor É Lei, Amor sob Vontade.

domingo, 21 de março de 2010

The Death of the Author/ La Mort de l'Auteur/ A Morte do Autor - por mim, não por Barthes


Nada é tão interessante quanto o que "disse Barthes", até porque de acordo com o mesmo não existe tal conceito, conceito que parte da premissa de que "não existe autor, apenas o momento de se escrever" (enutiation, em Inglês)

Em 68 quando foi escrito o texto de Barthes de título La Mort de L'Auteur fico a imaginar as caras e bocas daquele tempo, pois hoje ainda vejo narizes torcidos e bocas inquietas. "Diz o texto, (o texto não diz quem diz é o leitor o qual ainda assim não é o leitor-pessoa e sim o 'momento de leitura') "esqueçam o autor, este é apenas uma figura advinda do modo de produção desumano burguês; o que importa é a obra (até meados do XVII não havia foco em quem tinha escrito a obra e sua sua validez, a validez do texto)" [paráfrase], "porque até mesmo, com a morte do autor, morrem os críticos, e existe, portanto, o texto e a leitura". É ou não é um chute no estômago? Mas ainda assim um belo chute no estômago (com uma cuspida na cara seguida de uma risada maléfica - e sou eu o autor de tudo isso, eu e você) [paráfrase].


O texto quer apenas contradizer essa superestima tendenciosa que temos de valorizar o autor em detrimento à obra. "To lendo Machado", diz Joaninha, mas ela tá lendo é a porra do texto de título Memórias Póstumas de Brás Cubas.

Houve essa tendência entre esses filósofos franceses do XX de querer voltar aos bons tempos em que o nome do autor não importava.

Há pessoas que quando descobrem, for instance, que há estudos baseados em documentos dos quais pode-se tirar conclusões de que a figura de nome Shakespeare não existiu param de ler sua obra e deixam de dar credibilidade à obra de Shakespeare - e eu conheço algumas delas.

Enfim, esqueçam quem escreveu, mas leiam a obra.

Podem até dizer que eu falo de autores, mas não tenham a impressão errada: só falo do que li e estou a ler e quando me refiro a um autor é porque já conheço um tanto da obra ou toda e daí faço apenas uma relação "autor-obra" metonímica.


Portanto, não se esqueçam, é feio falar de autor sem conhecer a obra! Esqueçamos os autores e leiamos suas obras com o maior deleite possível porque não há maior deleite do que o ato da leitura.


Disco de recomendação é Sonny Side Up com Sonny Rollins e Sonny Stitt e Dizzy Gillespie!



Amor É Lei, Amor sob Vontade.

Diga Adeus a Lorna Love


Diga Adeus a Lorna Love, o conto no livro de mesmo título.

É, eu achei esse livro na biblioteca da Ufes. É, foi escrito magistralmente sem um quê linear, pois muda o nome das moças (assim como em Mulholand Drive) aos parágrafos (o que à primeira leitura não lhe remete a nada mas que talvez faça em algum momento).

Mas o texto não é apenas o texto, ele lhe remete a momentos da vida de qualquer um a observar alguém numa sala; a momentos em que você fuma seu cigarro calado pela madrugada afora não se preocupando com a hora ou se alguém espera.

Você observa. Você sente. E as moças são todas as moças com quaisquer nomes. Você está na sala e é muito bom aquele momento de silêncio ou de frases sem importância num diálogo igualmente sem importância. É apenas você, ela, os cigarros e a parede branca e coisas mais.



O disco de hoje é Worktime de Sonny Rollins, de 1955.



Amor É Lei, Amor sob Vontade.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Dioniso


Ao som do disco Kid A do Radiohead e louco para assistir ao super interessante Medo e Delírio (Fear and Loathing in Las Vegas) do diretor Terry Gilliam e com os grandes Johnny Depp e Benicio Del Toro (e ainda com a pequena atuação de Tobey Maguire, o 'homem-aranha') falo entusiasmado de A Visão Dionisíaca do Mundo do meu grande e querido Nietzsche, o Frederico Nietzsche.

Quero apenas falar um pouco de Dioniso e seu companheiro Sileno; que foi na verdade seu instrutor assim por dizer; o grande poeta louco e considerado pai da sátira. (citação do mesmo livro já citado no post)

Até a "chegada" de Dioniso e sua festa orgiástica reinava a mentalidade e o conceito onírico da beleza e do mundo das aparências. Até que então nos chega Dioniso com sua embriaguez e pretenção de ser arte viva e deus encarnado!


E portanto e para tanto, por tal fato, toma lugar o que nosso alemão chamou de Nascimento do pensamento trágico o qual desencadearia em seu livro Nascimento da Tragédia e da tragédia em si, logo.


Bebamos, enfim, à realidade, à embriaguez lúcida do grande deus-homem Baco!



Indico hoje para o deleite geral o disco Beggars Banquet dos Rolling Stones e para a Simpatia!



Amor É Lei, Amor sob Vontade.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Machine Head, por Deep Purple


Machine Head disco de número seis da banda britânica Deep Purple é seu disco mais memorável em todos os seus termos; da louca guitarra de Ritchie Blackmore, dos teclados estravagantes do gigante Jon Lord, do virtuoso baterista Ian Paice, do tímido porém criativo baixo de Roger Glover e da inconfundível e mais esticada voz que o rock teve nos 60 e 70 de Ian Gillan - o qual em minha mera opinião é o melhor vocalista do Rock and Roll ao lado de outro gigante de nome Joe Cocker.

O disco começa já a grandes passos com Highway Star e seu estilo de rock mais agitado, assim por dizer; grandes solos de todas as partes, não longos mas com qualidade que é o que nos interessa. Segue-se então com Maybe I'm a Leo com um compasso mais para as vertentes de "Rock and Roll-Blues", portanto mais ritmado e cadenceado, também com bons solos dos músicos.

A terceira é a mais caída ao Heavy Metal à moda inglesa do Iron Maiden, talvez, entitulada Pictures of Home, com o destaque para o solo do Jon Lord, mas também com o solo curto mas cativante de Roger Glover. A quarta e super dançante Never Before pode ser tido aí a com mais apelo ao Rock produzido pelo Who, mas, novamente na minha opinião, muito melhor executado em todos os termos (a não ser pelo John Entwistle baixista do The Who que pode ser considerado o melhor do Rock and Roll de todos os tempos no meu ver) pelo Deep Purple; com um solo apático da guitarra de Blackmore, e uma grande gritada de solo de Lord (que se destaca ao decorrer de todo o disco).

A quinta é a famosérrima Smoke on the Water, a qual dispensa comentários quaisquer. Com toda certeza a peça mais diferenciada do disco sem o menor ghost de dúvida; o riff mais famoso de todos os quatro cantos da terra, muito provavelmente, talvez até mais do que Stairway to Heaven do "Zeppelin de Aço". (E aqui fica um parágrafo dedicado somente a essa faixa estupenda)

Na sexta faixa vem a Lazy, com um riff de teclado em seu prelúdio de fazer chorar os fãs; seguida de um coro de contra-canto de guitarra e teclado, e então o Blackmore não pela primeira vez no disco mas com certeza com bem mais força come a guitarra e dá uma aula de guitarra pra Clapton nenhum colocar defeito; e o que falar do solo de Lord, o maior destaque do disco e muito provavelmente o tecladista mais criativo e virtuoso do meio do Rock and Roll em todos os tempo (volto a dizer que a meu pequeno ver); súbito, começa o Gillan tímido a cantar e seguindo a solar com sua gaita. Esta faixa sendo a minha favorita do disco com seu coro lindo "If You're Lazy, Just Stay in Bed" ("Se está com preguiça, nem saia da cama").

Finalmente mas não menos importante do que as outras vem a Space Truckin' que faz com que o disco acabe com um gostinho de quero mais e também de lembrar como o disco começou com um compasso mais rápido e pegado (não mais do que Lazy) não como os discos de outras bandas que começam com uma Black Dog e terminam com When The Levee Breaks como o Led em seu disco IV (e não que seja um disco ruim o quarto do Led, porque é um disco de extrema qualidade e importância ao mundo do Rock), mas o disco Machine Head do Deep Purple, em homenagem do qual escrevo o post, deixa uma sensação de vontade de ouvir mais, pois começa acelerado e termina correndo como se estivesse a terminar.

"Come on, Come on, Come on, Let's Go, Space Truckin'"!!!!!!!!!!!!!!!!


Nem preciso dizer que minha recomendação hoje é MACHINE HEAD por Deep Purple.

Abraço, pessoas, e até mais.


Amor É Lei, Amor sob Vontade.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Moby Dick Parte I




Bom, não há muito o que contestar sobre esse livro de Herman Melville, o americano escritor que nasceu e morreu em Nova York e viveu desde o primeiro de Agosto de 1819 e morreu no vigésimo oitavo de Setembro de 1891 mas há muito o que comentar. Mais conhecido por sua obra Moby Dick (de 1851 quando foi publicado) mas que também escreveu o conhecido Billy Bud que é uma obra póstuma. Reconheço que há de ser cansativo ler postagens sobre um tema fixo mas prometo ainda variar dentro do fixo, maleabilizar o ducto.


Esta postagem vem também informar que haverá mais alguns tópicos sobre Moby Dick e vou explicar como.

Neste nem vou falar muito sobre o livro, o qual estou a ler gradativamente porque é longo sobremaneira. Estou ainda no quarto capítulo e ele deve ter muitos ainda a seguir, ergo devo comentar em os capítulos subsequentes paulatinamente.


O que me chama mais atenção ainda sobre o livro é que há uma música do Led em seu segundo disco entilado "II" que se chama Moby Dick em que há um solo do digníssimo John Bonham. Essa música me fascina por seu riff de guitarra com baixo altamente dançante com solos fraseados, nada muito longo. As melhores versões dessa peça musical do Zeppelin são Ao Vivo.


E sem mais delongas quero aqui indicar um disco, O Led Zeppelin "II"!



Amor é Lei, Amor sob Vontade.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Dubliners




Nada como um fim de semana repleto de sutilezas, como as de Charlie Parker e Bill Evans, Machado de Assis e da grande série, e nova, de J.J. Abrams (criador de Jornada nas Estrelas e Lost) Fringe - série excelente por sinal com a saga de Olivia Dunham, Peter e Walter Bishop, este um cientista tido como louco pela maioria das mentes comuns.

Mas ainda melhor do que tudo isso aí foi a aquisicao e leitura de uma obra espetacular de James Joyce, Dubliners - no Portuguës Dublinenses.


Seu estilo de escrita sublime, tranqüilo, sombrio em certos pontos arrebata o leitor que anseia por um texto de cunho muito internalizado, com foco no que se sente e se ve internamente, no que se pensa, em nostalgia; enfim, o texto de Joyce pode nao ser considerado sua obra-prima mas é um texto formidável mesmo sendo sutil, é um texto delicado nos aspectos das personagens mas mesmo assim agressivo por sua originalidade.


Enfim, sem mais delongas, hoje o disco que sugiro nao é bem um disco, mas uma sinfonia dos Grandes: a nona de Beethoven.




Amor é Lei, Amor sob Vontade.

ps: Este computador nao possui alguns acentos gráficos, sim.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Guardador de Rebanhos




Nenhum poeta é tão bem humorado, despreocupado, irreverente de uma forma sutil como é a pessoa de Pessoa que se chama Alberto Caeiro.



Em seu livro O Guardador de Rebanhos é de se deliciar com seus versos qualquer um bom apreciador de um humor de Salomão em Eclesiástes (mesmo que este não fizesse por querer, nem que Caeiro fizesse por querer - eu simplesmente acho graça e sinto gozo ao ler os versos desses dois poetas - aqui peço licença para categorizar Salomão como sábio poeta).



A diferença entre os dois nestes livros, "Eclesiástes" e o que dá título ao post - diferença a meu ver -, é que Salomão me parece um reclamão mau humorado enquanto Caeiro é aquele reclamão brincalhão; aquele que fala o que pensa e sorri depois de o ter feito.


Tenhamos bom ânimo e sorriso no rosto, há problemas mas que não passam de problemas. Não pense muito nem se condene muito, apenas aja!

O disco hoje recomendado é Beggars Banquet dos loucos do Rolling Stones.



Amor é Lei, Amor Sob Vontade

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Idiotismo"



Temos visto, principalmente aos frequentadores da Universidade, sempre jovens comunistas lutando ou militando, marchando em direção à igualdade e à vida justa, à utopia que é o comunismo.

Não só é utopia como é um sistema que, e nisso sou sempre borbardeado pelos ditos comunistas aos quais prefiro chamar "comunistas de botique", promove a preguiça e a vagabundagem.

O que caracteriza os jovens comunistas (até porque não existem comunistas)? Uma vida fácil sem necessidade de lutar pelo pão nem por nada, tudo é dado pelos pais ou progenitores... e por que eles viram comunistas ou pensam que viram comunistas? Porque, e nisso também sou bombardeado, é uma teoria bonita em defesa do mais fraco. Eu diria em defesa do inútil que não quer contribuir decentemente mas, por sua vez, prefere sugar e sugar.

Lembrei disso tudo hoje não sei porquê. Mas, uma vez enquanto estava tirando xerox de uns textos dos quais precisaria para algumas aulas na Universidade encontrei um professor da área de Ciências Socias por ali, parado e tranquilo e ele estava tirando xerox dum texto muito interessante do Foucault que infelizmente não consegui terminar de ler - porque não quis nem precisei - e perguntei a ele sobre o texto, descontraidamente como quer quem conversar sobre algo interessante casualmente. Conversamos um pouco e não lembro como mas a direção da conversa apontou aos jovens comunistas, o que me intrigou... e ele me disse, quando perguntei quanto à genese desse fato curioso, que são comunistas porque nunca tiveram trabalho nem dinheiro na mão deles, nem liberdade suficiente para poder comprar o que quisessem se quisessem. Com o que eu concordei na hora e juntos rimos de termos dito que se tivéssemos dinheiro para comprar uma Ferrari compraríamos sem titubear.


O termo que dá título ao post é para provocar e incitar discussão, não é necessariamente para agredir - nem para categorizar; é simplesmente uma opinião pequena em meio às vastas por aí.



Enfim, sugiro hoje o disco Quadrophenia dos The Who.





Amor é Lei, Amor Sob Vontade

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Led Zeppelin

Banda alguma foi capaz de criar um som mais poderoso do que Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham.

No fim dos anos 60 a Inglaterra e o mundo conheceriam a banda mais legal, mais barulhenta, mais forte de todos os tempos (só perdendo em criatividade, isso pra mim, pros Beatles).

Uma nova forma de tocar a guitarra, até com arco de violino, solos sujos e bagunçados e maravilhosos ao mesmo tempo; até hoje a guitarra de Page, a mais criativa por sinal, soa como única mesmo com muita gente a copiar. Você ouve Page e Page você tem certeza de ser.

E como não falar dos Johns. O da bateria agressivo e até compulsivo em suas batidas, algo louco e impressionante, até porque dava pra se notar que Bonham "murrava" a bateria. Já o do baixo com grande virtuosismo e técnica além da rapidez com suas linhas limpas e sóbrias (o que contrastava excelentemente com a caótica guitarra de Page), sem contar com suas performances no órgão e teclado.

Já Plant não é um vocalista que me impressiona tanto como o faz Ian Gillan ou Dio ou até Joe Cocker (o último sendo o que mais me impressiona com sua voz quase que naturalmente um gutural técnico), mas um vocalista que tem a presença que Zeppelin precisava e buscava na maioria das vezes - até mesmo pelo fato de serem todos muito tímidos na banda (ao menos é o que vemos nas entrevistas), Page sendo o mais falador dos tímidos e confesso não ter ouvido a voz de Bonham hora nenhuma em minha vida.

Enfim, a banda que me remói agudamente o ser por não poder ter visto ao vivo.



Viva o Zeppelin de Aço!






Amor é Lei, Amor sob Vontade.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

NBA

Já que estamos no carnaval e eu, assim como as pessoas que mais respeito também, estou a descansar pensei em falar sobre algo relaxante, prazeroso e interessante (não, não é sexo).

Quero dar meu palpite sobre como está a NBA e quem deve vencer o título da temporada e quem deve vencer o MVP (Most Valuable Player).

A NBA não me parece no seu apogeu, me parece mais no seu declínio mas que deve logo voltar a uma fase grande, assim esperamos. Não está eletrizante como já foi mas não está tão ruim quanto o futebol desequilibrado e desigual da Espanha (o da primeira divisão) - até porque a NBA é sempre equilibrada, mesmo com seus Erving 'Magic' Johnsons e Michael Jordans e Larry Birds e Shaquile O'neals: sempre é equilibrada a NBA (mesmo com os Chris Pauls e Kobe Bryants de hoje ainda assim é equilibrada). Fato que, por seu mérito, faz da NBA um belo campeonato mesmo em fases de baixa produção.

...

O vencedor da temporada não passa longe de Staples Center em amarelo e roxo, mais um vez. Creio que Bryant e sua entourage não devem deixar escapar o título e farão mais um "back to back championship", algo como nosso bicampeonato. É verdade que Boston e Cleveland com seus astros Allen, Rondo Pierce e Garnett do lado de Boston e Lebron e Shaquile do lado de Cleveland estejam jogando um basketball de respeito; entretanto Bryant, Gasol, Artest e sua trupe não está para brincadeira (e Kobe com o dedo quebrado mostrou a nós que vale uns 3 "CP3's").

Por fim, acho, na minha pequena opinião, que Chris Paul, o pequeno CP3, esteja merecendo o título de MVP. (CP = Chris Paul, 3 = sua camisa ou sua jersey)



Bom, Amor é Lei, Amor sob Vontade e bom carnaval para todos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Lou Reed

Tenho procurado estudar um pouco da vasta obra do Lou Reed, o grande novaiorquino do rock and roll, e meu gostar do mesmo vem crescendo muito ao passar desses últimos dias.

Principalmente quando tive notícia do disco The Raven, obra inspirada pela obra do gigante Edgar Allan Poe (maior escritor de literatura fantástica em minha ínfima opinião). aqui o link para The Raven, o poema original em inglês: http://www.insite.com.br/art/pessoa/coligidas/trad/theraven.html. E aqui em português (poema de tradução curiosa ou duvidosa): http://www.poebrasil.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=114&Itemid=58.

Bom, e ao estudar Lou Reed já me esqueci do fato de certas pessoas ou um certo número de pessoas terem acusado Reed de, ao amadurecer, ter começado a ''copiar'' o David Bowie (que é um ótimo artista mas, de novo, ao meu ver bem inferior ao Reed). Esqueci-me do fato, pois ao escutá-lo, ao Reed, e ao ouví-lo em entrevistas vejo uma enorme diferença. Para quem gosta de cinema eu fiz esta análise de Reed: Este está para Woody Allen assim como David Bowie está para Kubrick; absolutamente não em termos de qualidade mas em termos de "esquisitisse". E Allen não se compara a Kubrick e vice-versa porque são ambos distintos em termos filosóficos e cinematográficos e talvez mais importante musicais.

Enfim, Viva Lou Reed e seus tantos anos de carreira e genialidade.


O Álbum que recomendo hoje é Loaded de Lou Reed.



Amor é Lei, Amor sob Vontade.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Túmulo do Fanatismo por Voltaire

É super curioso e interessante e magnífico que houvesse mentes tão brilhantes como a de François Marie Arouet, mais conhecido como o grande e sarcástico e ácido Voltaire defensor ávido do pensamento livre dos preconceitos gerais (e quando digo preconceitos não me restrinjo a preconceitos racial e sexual).

Mais belo e poético e sincero do que tudo que li no ano de 2009, ainda mais belo do que "Humano, Demasiado Humano" do nosso grande e querido Nietzche, mais belo porque é mais da veia raivosa do que a deste, o livro "O Túmulo do Fanatismo" de Voltaire ou "Le Tombeau du Fanatisme" é avassalador.

Nascido ainda no XVII mas emplacador, pelo menos pra alguns como o próprio alemão já citado aqui, de fato no XVIII (o século do nascimento da desgraça romântica) Voltaire viria a ser o filósofo mais opositor ou satanista (se formos considerar o sentido do Hebraico que se define como opositor) do movimento cristão - principalmente o católico apostólico romano e suas falcatruas às quais todos que esturam história básica do ensino fundamental têm acesso.



Vale a pena conferir aqueles que gostam de rir.

Thelema

Tenho pensado bastante, e como Caeiro diz que pensar não é bom e que bom mesmo é sentir as coisas como elas são e não as indagar ou questionar ou impor nada que não seja da natureza dela, e tenho chegado a conclusão a qual ora me assusta ora me surpreende: sou Thelemita.

Ah, mas puxa, que coisa extravagante e abominável! Mas veja bem, o que é ser Thelemita?

Bom, tenho sido levado a crer que ser Thelemita é ser quem você quiser. Sem medo do que qualquer um vai pensar. Falar o que quer, na hora que quer, ou seja, se não quiser não fale!. Fazer como quer e com quem quiser da forma quiser o que você quiser. Ou seja, na minha cabeça que é pequena e cheia de falhas, ou não, vejo que há muitos Thelemitas que são, ou dizem que são, cristãos. Há Thelemitas brancos, pretos, homossexuais, heterossexuais, há Thelemitas cultos e incultos mas vocês hão de concordar que há muita gente que faz o que quer na hora que quer se quiser, a não ser trabalhar que é obrigação do cidadão, ou não (depende da faixa etária) - até mesmo os estudantes volta e meia não estudam e não fazem questão de o fazer (em que entra uma outra questão trágica que envolve a ignorância de nossa juventude mais tecnológica, mais do que eu que sou de 1988).


Thelema vem do grego e significa Vontade!

Sejamos, portanto, Thelemitas nós todos!
"Faze o que tu queres há de ser o todo da lei."



Bom, hoje o álbum que recomendo é Pearl da Janis Joplin!









Amor é lei, Amor sob vontade