quinta-feira, 11 de março de 2010

Machine Head, por Deep Purple


Machine Head disco de número seis da banda britânica Deep Purple é seu disco mais memorável em todos os seus termos; da louca guitarra de Ritchie Blackmore, dos teclados estravagantes do gigante Jon Lord, do virtuoso baterista Ian Paice, do tímido porém criativo baixo de Roger Glover e da inconfundível e mais esticada voz que o rock teve nos 60 e 70 de Ian Gillan - o qual em minha mera opinião é o melhor vocalista do Rock and Roll ao lado de outro gigante de nome Joe Cocker.

O disco começa já a grandes passos com Highway Star e seu estilo de rock mais agitado, assim por dizer; grandes solos de todas as partes, não longos mas com qualidade que é o que nos interessa. Segue-se então com Maybe I'm a Leo com um compasso mais para as vertentes de "Rock and Roll-Blues", portanto mais ritmado e cadenceado, também com bons solos dos músicos.

A terceira é a mais caída ao Heavy Metal à moda inglesa do Iron Maiden, talvez, entitulada Pictures of Home, com o destaque para o solo do Jon Lord, mas também com o solo curto mas cativante de Roger Glover. A quarta e super dançante Never Before pode ser tido aí a com mais apelo ao Rock produzido pelo Who, mas, novamente na minha opinião, muito melhor executado em todos os termos (a não ser pelo John Entwistle baixista do The Who que pode ser considerado o melhor do Rock and Roll de todos os tempos no meu ver) pelo Deep Purple; com um solo apático da guitarra de Blackmore, e uma grande gritada de solo de Lord (que se destaca ao decorrer de todo o disco).

A quinta é a famosérrima Smoke on the Water, a qual dispensa comentários quaisquer. Com toda certeza a peça mais diferenciada do disco sem o menor ghost de dúvida; o riff mais famoso de todos os quatro cantos da terra, muito provavelmente, talvez até mais do que Stairway to Heaven do "Zeppelin de Aço". (E aqui fica um parágrafo dedicado somente a essa faixa estupenda)

Na sexta faixa vem a Lazy, com um riff de teclado em seu prelúdio de fazer chorar os fãs; seguida de um coro de contra-canto de guitarra e teclado, e então o Blackmore não pela primeira vez no disco mas com certeza com bem mais força come a guitarra e dá uma aula de guitarra pra Clapton nenhum colocar defeito; e o que falar do solo de Lord, o maior destaque do disco e muito provavelmente o tecladista mais criativo e virtuoso do meio do Rock and Roll em todos os tempo (volto a dizer que a meu pequeno ver); súbito, começa o Gillan tímido a cantar e seguindo a solar com sua gaita. Esta faixa sendo a minha favorita do disco com seu coro lindo "If You're Lazy, Just Stay in Bed" ("Se está com preguiça, nem saia da cama").

Finalmente mas não menos importante do que as outras vem a Space Truckin' que faz com que o disco acabe com um gostinho de quero mais e também de lembrar como o disco começou com um compasso mais rápido e pegado (não mais do que Lazy) não como os discos de outras bandas que começam com uma Black Dog e terminam com When The Levee Breaks como o Led em seu disco IV (e não que seja um disco ruim o quarto do Led, porque é um disco de extrema qualidade e importância ao mundo do Rock), mas o disco Machine Head do Deep Purple, em homenagem do qual escrevo o post, deixa uma sensação de vontade de ouvir mais, pois começa acelerado e termina correndo como se estivesse a terminar.

"Come on, Come on, Come on, Let's Go, Space Truckin'"!!!!!!!!!!!!!!!!


Nem preciso dizer que minha recomendação hoje é MACHINE HEAD por Deep Purple.

Abraço, pessoas, e até mais.


Amor É Lei, Amor sob Vontade.

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