
Nada como um fim de semana repleto de sutilezas, como as de Charlie Parker e Bill Evans, Machado de Assis e da grande série, e nova, de J.J. Abrams (criador de Jornada nas Estrelas e Lost) Fringe - série excelente por sinal com a saga de Olivia Dunham, Peter e Walter Bishop, este um cientista tido como louco pela maioria das mentes comuns.
Mas ainda melhor do que tudo isso aí foi a aquisicao e leitura de uma obra espetacular de James Joyce, Dubliners - no Portuguës Dublinenses.
Seu estilo de escrita sublime, tranqüilo, sombrio em certos pontos arrebata o leitor que anseia por um texto de cunho muito internalizado, com foco no que se sente e se ve internamente, no que se pensa, em nostalgia; enfim, o texto de Joyce pode nao ser considerado sua obra-prima mas é um texto formidável mesmo sendo sutil, é um texto delicado nos aspectos das personagens mas mesmo assim agressivo por sua originalidade.
Enfim, sem mais delongas, hoje o disco que sugiro nao é bem um disco, mas uma sinfonia dos Grandes: a nona de Beethoven.
Amor é Lei, Amor sob Vontade.
ps: Este computador nao possui alguns acentos gráficos, sim.
Gosto de Dublinenses, mas dos textos mais "simples" de Joyce, ainda prefiro Retrato do Artista quando Jovem, até porque, sendo uma narrativa longa, percebe-se um Joyce com mais fôlego, evitando as economias que existem em Dublinenses. Mas, claro, como quase tudo o que o gênio irlandês escreveu - não gosto de Giacomo Joyce -, é obra-prima.
ResponderExcluirA Nona de Ludwig? Com quem na batuta?
Grijó
Um Maestro americano, só sei que é uma orquestra de Philadélfia
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