quinta-feira, 18 de março de 2010

Dioniso


Ao som do disco Kid A do Radiohead e louco para assistir ao super interessante Medo e Delírio (Fear and Loathing in Las Vegas) do diretor Terry Gilliam e com os grandes Johnny Depp e Benicio Del Toro (e ainda com a pequena atuação de Tobey Maguire, o 'homem-aranha') falo entusiasmado de A Visão Dionisíaca do Mundo do meu grande e querido Nietzsche, o Frederico Nietzsche.

Quero apenas falar um pouco de Dioniso e seu companheiro Sileno; que foi na verdade seu instrutor assim por dizer; o grande poeta louco e considerado pai da sátira. (citação do mesmo livro já citado no post)

Até a "chegada" de Dioniso e sua festa orgiástica reinava a mentalidade e o conceito onírico da beleza e do mundo das aparências. Até que então nos chega Dioniso com sua embriaguez e pretenção de ser arte viva e deus encarnado!


E portanto e para tanto, por tal fato, toma lugar o que nosso alemão chamou de Nascimento do pensamento trágico o qual desencadearia em seu livro Nascimento da Tragédia e da tragédia em si, logo.


Bebamos, enfim, à realidade, à embriaguez lúcida do grande deus-homem Baco!



Indico hoje para o deleite geral o disco Beggars Banquet dos Rolling Stones e para a Simpatia!



Amor É Lei, Amor sob Vontade.

Um comentário:

  1. Eis aí o grande Frederico, que nos anos 80 foi uma espécie de guia. Depois abandonei, porque assim tinha de ser, mas ler sobre a tragédia e sobre o que era demasiado humano fez-me bem. guardo boas lembranças de leituras sob as árvores na Ufes, enquanto me extasiava com os romances de Norman Mailer e a música de Sonny Rollins. Bons, ótimos tempos.

    Valeu.
    E como.

    Grijó

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